Actualização em: 18-12-2014
"Tropecei" nesta notícia no Facebook e depois procurando encontrei-a:
Conhecida pelos resultados, ávida em 'fazer presos', Ana
Paula fez também fama de não olhar a meios. A ex-coordenadora da PJ estava
foragida há cinco anos, depois de ter sido condenada por desviar 96 mil euros
apreendidos.
A mulher foi agora presa no Brasil e aguarda extradição, já que lhe faltam sete anos e meio de cadeia para cumprir em Portugal.
Ler mais em: http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/ex-coordenadora-da-pj-presa-no-brasil.html
Ler mais em: http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/ex-coordenadora-da-pj-presa-no-brasil.html
Sem comentários... Ou talvez não; apenas um... Eu acho que está próximo, muito próximo, o fim dessa escumalha maldita; o fim que merecem e "pedem" há muito. Que este episódio contribua muito. Todas as ajudas são necessárias e bem-vindas.
Segue-se o texto publicado inicialmente Aqui:
E lá enterraram a Inspectora Ana Paula Matos... Mas quem se lembraria de roubar dinheiro apreendido de droga, DEPOIS de ser registado?
Nem um mau escritor de Hollywood daria credibilidade a essa ideia.
Consigo imaginar um julgamento de pressupostos, sem ilegalidades de prova devido à sua ausência..
Lembro-me de um insigne desembargador, há muito, muito pouco tempo; "... Os tribunais não se podem agarrar à legalidade da prova..."
Pois... É o que eu penso também...
Uma foto do meu "Lírio da Paz" dedicada a Ana Paula...
O que se segue é um extracto dum escrito que tenho em mãos e que não vou identificar nem a proveniência nem o destino:
1 – No mesmo documento, publicado inicialmente em 2003,
pode ler-se também: “Ana Paula recebeu “ordens” para “esquecer o
sujeito” (...) Foi afastada da Brigada e
“posta na prateleira”.
E, numa notícia também publicada online, comdata de Maio de 2006: “O TELEFONE PRIVADO da inspectora-chefe da Polícia
Judiciária, Ana Paula Matos, foi colocado sob escuta no âmbito do processo Casa
Pia (...) com base numa denúncia feita por uma mulher (alegadamente ligada ao
mundo da prostituição) ao inspector da PJ, Dias André, que mantém um conflito
pessoal com a sua colega Ana Paula há vários anos”.
2 – Em 2007 (4 anos depois da publicação do documento referido acima) é publicada uma notícia, primeiro como Exclusivo do Correio
da manhã e depois em vários outros jornais que afirma:
“Um dossier explosivo, destinado à
Procuradoria-Geral da República e a que o CM teve acesso, descreve práticas
ilegais e dezenas de crimes cometidos por responsáveis no combate ao tráfico de
droga da Polícia Judiciária ao longo dos anos (...) O autor da denúncia, que
diz ser “inspector da DCITE”, nomeia e acusa 27 colegas por corrupção e
envolvimento no tráfico e identifica as 27 embarcações que fazem transporte de
droga na costa, com conivência da PJ”.
3 – Nessa mesma notícia, em 2007, diz-se: “No
dia 25 de Julho, data em que foi detida a ex-coordenadora Ana Paula Matos – a
principal suspeita do desvio de dinheiro ficou em prisão preventiva (...)
4 – Em notícia datada de 2009/04/01: “A antiga inspectora
coordenadora da Polícia Judiciária, Ana Paula da Costa Matos, foi hoje
condenada (...) a sete anos e meio de prisão por quatro crimes de peculato.
(...) A antiga coordenadora da Direcção Central de Investigação ao Tráfico de
Estupefacientes (DCITE) da PJ já cumpriu três meses de prisão preventiva, numa
instituição psiquiátrica.”
5 – Lendo, com atenção, as notícias
sobre este caso (da Inspectora Coordenadora da PJ, Ana Paula Matos),
encontram-se várias contradições e absurdos que permitem concluir que está
inocente, que não roubou nada (até porque, se quisesse fazê-lo, podia e
certamente teria usado os mesmos métodos descritos no documento referido em 2 e
ninguém dava por nada, não haveria documentos, não faltava nada...) e nem se
afigura que seja pessoa para fazer tal coisa porque,
6 – Apesar do tom invariavelmente
provocatório das notícias, com mentiras de permeio como é hábito, ainda assim,
numa delas os inspectores da PJ que trabalharam com Ana Paula dizem dela: “.
“Trabalha 16 horas por dia e a PJ corre-lhe no sangue”, empenhada em resolver
“os problemas na ânsia de resultados”. Todos a descrevem como uma “óptima
polícia” e ““É da velha escola, dura. E trabalha
no arame com suspeitos e informadores, mas nunca o fez em proveito
próprio.”
7 – Tudo indica (o que se especifica e outros factos
que se omitem para não alongar demais) que Ana Paula foi
transferida para a DCITE, 8 meses antes de ter sido acusada e presa,
premeditadamente para lhe ser montada esta cilada. Desconheço se Ana Paula está
presa ou não, porque não encontrei notícias do resultado do Recurso que
a sua advogada anunciou, cujo decisão se dizia que aguardaria em liberdade. Mas sei, POR EXPERIÊNCIA
PRÓPRIA, que uma mulher com o perfil que os seus colegas lhe traçam, sujeita a
uma situação destas, fica num sofrimento atroz, destruída psicologicamente
independentemente do resultado de recursos. Aliás, as notícias falam de
internamento em estabelecimento psiquiátrico e de tentativa de suicídio (em tom
de achincalhamento como é costume).
8 – O pior é ter a sensação de que, tal como no meu
caso, Ana Paula é “vítima” da sua integridade intelectual, da sua honestidade e
da sua competência; é vítima da perseguição de Dias André (e das suas misteriosas e perversas influências e favorecimentos em todo o aparelho judicial e policial) e pode muito bem ter
sido “tramada” devido aos escritos que apareceram na Net , acima referidos, quer porque falam dela quer porque se suspeite que tenha alguma coisa
que ver com a sua autoria... tal como no meu caso (porque falei deles e porque
até fui acusada da sua autoria).
Este texto é para agradecer o amável convite de "NoSilence" para colaborar neste blogue que tem estado "inactivo" por impedimento do autor
As acusações que fizeram prova e que conduziram à condenação, não são representativas da dimensão dos crimes cometidos dentro da própria instituição. Durante o seu mandato até ser afastada do cargo, foi responsável por delitos camuflados naturalmente por um núcleo de pessoas que corroboraram, alguns já afastados \ desaparecidos, outros ainda no activo... As apreensões realizadas sempre foram auto-fiscalizadas (pela própria PJ, logo aquilo que era declarado nem sempre correspondia ao valor \ produto apreendido).
ResponderEliminarBrasil é um destino maravilhoso para todos eles se cimentarem, no caso da senhora inspectora, esta não foge à regra.
http://www.asjp.pt/2014/07/23/justica-recusa-devolver-86-mil-euros-desviados-por-ex-pj/
E será que você pode indicar mais alguma coisa que permita perceber a natureza e a fiabilidade da sua "fonte"?
EliminarÉ que notícias de jornais nós sabemos bem o que valem: NADA.
Quanto às acusações "que fizeram prova", a gente também sabe muito bem o que vale a prova "feita" em tribunal: só se prova o que se quer dar como provado por mais obviamente absurdo e enfabulado que seja.
Portanto, sem ouros dados que permitam aferir da autenticidade do seu escrito... ficamos na mesma. Nada do que diz ou do que vem na notícia PROVA o que quer que seja, bem pelo contrário: aumenta as minhas suspeitas.
É o problema de termos uma "justiça" abjecta, fedorenta, onde tudo tem sido possível excepto JUSTIÇA. É a velha história do rapaz e do "aí vem lobo!". Depois de tantas mentiras e aberrações, depois de tantos inocentes condenados e de tantos outros criminosos protegidos (pela "justiça", imagine-se) com a colaboração activa e subserviente, se não instigação, da Imprensa, não são balelas destas que aqui escreve que conseguem convencer alguém "que tenha olhos". Até pode ser verdade mas não trás nada que o indicie e, neste panorama, a que temos assistido e de que temos sido vítimas, não é possível acreditar...